quarta-feira, dezembro 2

Serviço inovador em prol da cidadania no metro do Porto

Porto: Metro cria serviço para cegos

A partir de hoje o Metro do Porto torna disponível um serviço de apoio a invisuais e amblíopes, uma ferramenta que permite aos invisuais serem conduzidos na escolha do bilhete, validação e encaminhamento no interior da estação.

O serviço denominado por NAVMETRO permite também obter informação genérica sobre o Metro: linhas, horários e títulos/bilhetes.

Desenvolvido pelo Metro do Porto, em conjunto com a FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) e com a colaboração da ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal), o NAVMETRO «resulta de meses de investigação e desenvolvimento e do profundo trabalho de uma equipa de técnicos, investigadores e académicos».

Excelente iniciativa....

Só é pena que nem todas as iniciativas deste calibre tenham este destaque......

terça-feira, novembro 17

Ciclo de Conferencias sobre cidadania


A DECIDE - Associação de Jovens Auditores para a Defesa, Segurança e Cidadania, vem por este meio informar que no próximo dia 02 de Dezembro de 2009, no Salão nobre da FDUP, vai iniciar-se um CICLO DE CONFERÊNCIAS SOBRE DEFESA, SEGURANÇA E CIDADANIA, com um primeiro debate sobre “CIDADANIA, EDUCAÇÃO E SEGURANÇA: QUE LUGAR PARA O SERVIÇO CÍVICO?”As inscrições são válidas até ao próximo dia 26 de Novembro.

Vale a pena aproveitar...

terça-feira, outubro 27

Bem-vindo ao novo cidadania-pro

Como todos os seres humanos, também a cidadania sofreu uma efeitos de uma nova imagem. Uma imagem mais moderna....Espero que gostem mas acima de tudo sejam pro-activos. Fica um doce a marcar este novo look...

domingo, julho 26

Introdução de boletins de voto em Braille defendida por todas as bancadas


O Parlamento apoiou, no dia 22 de Julho, de forma unânime a introdução de boletins de voto em Braille, com a oposição a lamentar que os socialistas nada tenham feito nos últimos quatro anos para resolver a questão.
A petição foi assinada por 4.259 pessoas e apela ainda à existência de propaganda eleitoral em braille e de melhores condições de acesso aos locais de voto para pessoas invisuais ou com problemas visuais.
As críticas no debate foram para o partido do governo. «Em quatro anos e meio de governação socialista é absolutamente incompreensível que o Partido Socialista não tenha tomado nenhuma medida».
O deputado António Filipe, da bancada comunista, sublinhou que esta «é uma matéria consensual» no Parlamento, mas criticou o PS por só «tardiamente ter relembrado esta questão». Já o social-democrata Luís Montenegro assegurou que o PSD também se irá empenhar em procurar soluções para que os cegos possam votar autonomamente.

Uma vitória para a cidadania pro e para todos a que apoiaram.....

terça-feira, junho 16

Hoje estamos ....

.....na Assembleia da Republica. Desta vez para sermos ouvidas pela Deputada Relatora da 1ª Comissão. Vamos mostrar a esta Comissão a nossa luta pela equidade do voto a todos os portugueses mesmo sabendo que estamos sós politicamente ou mesmo partidariamente. Mas a nossa vontade de Lutar e a nossa força não nos deixa esmorecer.

quinta-feira, março 19

entrevista noticias do douro

Conversando com Adriana Neves e Maria Manuel Pinto nortenhas de fibra
subscritoras de uma petição pelo sufrágio pessoal

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Em nome da equidade no acesso ao direito de voto, o Noticias de Douro entrevistou Adriana Neves e Maria Manuel Pinto subscritoras de uma petição pelo sufrágio pessoal. Duas mulheres nortenhas com uma forte ligação ao Direito e mais recentemente a cidadania.

Noticias do Douro (N.D.) - Antes de mais, podiam explicar-nos como nasceu esta petição?

Maria Manuel Pinto(MMP)- A presente Petição surge no seguimento da constatação de facto da existência de limites e iniquidades entre os cidadãos no exercício do seu direito/ dever de cidadania quanto ao sufrágio. Este ano será rico em sufrágios universais. Todos os portugueses serão chamados a votar em tês ciclos distintos nos quais deverão expressar através do voto a sua vontade na gestão da democracia nacional. Porém todos nós sabemos que há cidadãos que efectivamente vêm o exercício desse direito/dever limitado. Limitação que não se prende com a sua capacidade de pensar, escolher e decidir, mas sim com meras barreiras formais que lhe são externas.

N.D. - Quais os objectivos dessa petição?

Adriana Neves (AN)- O objectivo deste projecto que denominamos Plataforma 49 têm três objectivos: Boletins de voto em Braille, a propaganda eleitoral emitida em língua gestual e Braille e impor em cada local de voto existência de rampas de acesso e mesas adequadas a todos os cidadãos para o exercício do seu direito/dever de voto.

MMP- No entanto convém esclarecer de onde surgiu o nome Plataforma 49. O nome em causa, deriva do artigo 49º da Constituição Portuguesa que defende que: :”1. Têm direito de sufrágio todos os cidadãos maiores de dezoito anos, ressalvadas as incapacidades previstas na lei geral. 2. O exercício do direito de sufrágio é pessoal e constitui um dever cívico.”
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N.D.- Isso significa que um cego, hoje em dia, não pode votar?

AN- O cidadão invisual, hoje em dia, não poderá por si exercer o seu voto de forma individual e secreta. Este vê-se obrigado a fazer-se acompanhar de um terceiro, que pese a lei determine que seja da sua inteira confiança, para o exercício material da sua opção democrática.

MMP- Bem, facilmente se aduz que é violador do seu direito à privacidade e ao segredo de voto plasmado na lei. A estes cidadãos é exigida autonomia nas suas lides diárias, sendo comum hoje encontrar cidadãos cegos que vivem sozinhos, trabalham e gerem a sua vida privada e publica sem paternalismos. Não se aceita que a lei de sufrágio ainda mantenha regras de tutela de exercício de actos simples como o do voto.
N.D.- Por exemplo têm conhecimento em algum país da Europa onde já existam boletins de voto em Braille?

A.N- Um exemplo pertinho de nós e recentemente, é Espanha onde nas ultimas eleições regionais da Galiza os boletins de voto já tinham a particularidade do braille.

N.D.- Mas a vossa petição não abrange só os invisuais, certo?

MMP- Ao lado dos invisuais temos os surdos-mudos que também se vêm limitados na informação comum. Pese existam cursos e profissionais de língua gestual é pouco comum encontrar em campanhas partidárias e em debates públicos estes profissionais a traduzirem essas conversações que fazem parte do espólio informativo necessário ao conhecimento individual desses cidadãos pilar à decisão de manifestação de vontade democrática. Comum ainda é termos as mesas de voto em locais públicos (escolas, juntas de freguesia, entre outras) de difícil acesso a cidadãos com deficiência motora, idosos ou por qualquer razão de ordem fisiológica estão impedidos ou têm dificuldade de aceder ao local de voto. Dificuldade que é sentida também por quem é portador de nanismo ou gigantismo quando confrontado com mesas de voto standard inadequadas ao seu tamanho.
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N.D.- Este ano temos três ciclos eleitorais, acham que vão conseguir ainda em 2009 concretizar os objectivos da vossa petição?

AN- Espero que sim, pois isso só prova que as 4259 assinaturas que entregamos ao Presidente da Assembleia da Republica mostrem a força e a vontade do povo português em fazer prevalecer valores como a equidade no acto eleitoral.

MMP- Contudo, Adriana, deixa-me acrescentar que essas 4259 assinaturas são especiais pois nós fizemos questão de explicar as pessoas o objectivo da petição.
O número de assinaturas online é diminuto face ao número de assinaturas que entregamos em papel.
Nos explicamos e esclarecemos de forma clara e inequívoca a quem assinou esta petição os seus objectivos. Todas estas barreiras de forma mais ou menos gritante colidem com a dignidade da pessoa humana e directamente com o direito à individualidade e privacidade do direito ao voto.

N.D.- Sentem que o vosso objectivo se concretizou com a entrega da petição?

MMP- Sim e Não. Sim porque no pequeno grupo de trabalho conseguimos um dos objectivos que era consciencializar as pessoas para a realidade das iniquidades. Não porque esta longe a efectivação da mudança da consciência global no sentido da igualdade e bem estar colectivo.

AN- Para mim não. A cidadania ainda precisa de evolui muito no país e esta petição é uma pequena amostra do que os cidadãos podem fazer para melhorar a sociedade. Agora a petição seguirá os seus tramites normais e estaremos atentas a sua avaliação na Assembleia da Republica.

N.D.- Qual a recepção do Presidente da Assembleia da República a vossa petição?

MMP- Excelente. Alias nas suas palavras, nunca apareceu nenhuma petição com este conteúdo na Assembleia. Portanto as expectativas são elevadas.

N.D.- Por fim para terminar iria pedir-vos um desafio um anagrama da palavra cidadania.

AN- Começo por agradecer a oportunidade que nos foi dada de mostrar os nossos objectivos e correspondendo ao seu pedido o anagrama da palavra cidadania para mim é:
C - confronto, I- independência, D- democracia, A- autoridade, D- direito, A- apoio, N - núcleo, I- igualdade e A- Autonomia.
MMP- Bem o meu anagrama da palavra cidadania é:
C - colectivo, I- igualdade,
D- democracia, A- autonomia,
D- diversidade, A- associação,
N - nacionalidade,
I- integração e
A- aceitação.

quarta-feira, março 11

declarações a radio renascença

Ouça as declarações na radio renascença: http://www.rr.pt/PopUpMedia.Aspx?&FileTypeId=1&FileId=505653&contentid=279853

Entrega da petição na Assembleia da Republica


O nosso projecto foi cumprido. Hoje demos entrada na AR do texto da petição bem como das subscrições respectivas a fim de ser reposta a equidade e a igualdade do exercicio do voto.
Fica as imagens mas podem ler a noticia na lusa e no publico online.


sexta-feira, fevereiro 6

Ser Cidadão Activo


O exercício da cidadania, nos dias de hoje deve representar a defesa dos valores fundamentais da civilização ocidental, indispensáveis à organização do todo social em nome da optimização dobem estar colectivo.

No entanto é indispensável uma valoração objectiva dos princípios estruturantes à sustentabilidade social.

Se a paz social é fruto da justiça ("opus justitiae pax") e esta é dar a cada um o seu direito ("suum cuique tribuere"), devemos reconhecer como fontes últimas de todos os direitos:

a) natureza - direitos humanos fundamentais, não outorgados, mas reconhecidos (vida, liberdade, igualdade, propriedade, etc).

b) contratos - todos os demais direitos, fruto da convenção (democracia) entre os homens ("pacta sunt servanda").

Nesse sentido, o exercício da cidadania em nome da defesa dos princípios pilares da organização social deve ser exercido:

a) junto dos políticos, na elaboração da legislação positiva em consonância com a lei natural;

b) junto d os demais cidadãos, na manifestação, por todos os meios ao nosso dispor , de aprovação ou reprovação a políticas públicas, na medida em que as mesmas promovam ou distanciem do bem-comum da sociedade, por desajuste com a lei natural e a legítima vontade do todo social.

É nosso entender que a decisão dos destinos da sociedade, como manifestação de cidadania, não se limita à actividade política profissional ou ao exercício do direito de voto, mas manifesta-se através da participação activa de todos os cidadãos em acções proactivas como meio de pleitear pelo bem estar colectivo.

O cidadão é para nós a pedra de toque, sendo por tal ele próprio responsável pelos desígnios do seu colectivo.

sexta-feira, janeiro 30

Um parecer relevante

"Os termos são cego e surdo. O surdo não é obrigatoriamente mudo, são deficiências independentes, a sua junção vem de um preconceito antigo, actualmente os surdos são, através da terapia da fala, ensinados a falar, e muitas vezes com grande sucesso. Um surdo pode falar, e mesmo que não fale, ele não é mudo. A mudez é uma incapacidade do aparelho fonatório, que produz a fala, e o surdo que não fala não o faz por incapacidade de falar mas por não ter oportunidade de aprender. A mudez é extremamente rara e muitas vezes devido mais a problemas emocionais, como o mutismo electivo, do que com uma patologia fisica.
Aliás mais correcto é pessoa com cegueira, e pessoa com surdez, a pessoa é mais que a deficiência e dizer 'o cego' ou 'o surdo' é extremamente redutor.

Veja os termos técnicos junto dos sites das associações, veja como eles se referem a eles próprios.

Eu nem tinha ideia de que estas pessoas, cegas, surdas, anões e gigantes, não eram contemplados aquando do sufrágio. Uma vergonha."

Este comentário foi aposto na petição em nome da igualdade de oportunidade ao sofragio para todos os cidadãos.
Obrigada

quarta-feira, janeiro 28

Rótulos em Braille



"Comércio obrigado a ter Rótulos em Braille e acompanhamento para Invisuais
De acordo com as exigências da
Lei n.º 33/2008, que estabelece medidas de promoção da acessibilidade à informação sobre determinados bens de venda ao público para pessoas com deficiências e incapacidades visuais, terminou no dia 22 de Janeiro o prazo legal para a implementação desses mecanismos.

A Lei n.º 33/2008, de 22 de Julho, estabeleceu como prazo limite para implementação dessas medidas o dia 22 de Janeiro de 2009, estando sujeitas as sociedades que detenham mais de cinco estabelecimentos de comércio misto, funcionando sob insígnia comum, com área superior a 300 m2 cada um.
De acordo com o diploma, essas sociedades estão obrigadas, a partir de agora, a “dispor de serviços de acompanhamento personalizado para as pessoas com deficiências e incapacidades visuais, no acesso aos produtos que se encontrem expostos” que poderão ser complementados “por um sistema de informação adequado”. A Lei assegura, ainda, “no acto da compra, a impressão em Braille, numa etiqueta por produto, da informação tida como necessária”, nomeadamente a denominação e características principais e a data de validade.
A lista actualizada dos estabelecimentos seleccionados deve ser disponibilizada nas organizações públicas ou privadas de defesa do consumidor, nomeadamente no Portal do Consumidor, e nas associações de pessoas com deficiências e incapacidades visuais. Compete à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) fiscalizar a aplicação da Lei, sendo que o incumprimento constitui contra-ordenação punível com a aplicação de uma coima, que poderá ir de 1.000 a 15.000 euros."


Data: 23-01-2009


Fonte: Portal do Cidadão e Portal da Empresa

domingo, janeiro 11

Novas Instalações para a BNP



As novas instalações ocuparão mais de 500 metros quadrados e contam, a partir de 5 de Janeiro de 2009, com “condições substancialmente melhoradas para acolher não só o público - com uma nova sala de leitura - mas também a globalidade dos seus serviços técnicos”.
Cidadão Francês, Louis Braille (1809-1852) desenvolveu um método de leitura e escrita para cegos que viria a tomar o seu nome, o “Sistema de Escrita e Leitura Braille”.
Tal como outros organismos nacionais e internacionais, a BNP atendendo ao alto significado da efeméride, elaborou um programa de comemorações, a decorrer durante 2009, que contará com a colaboração de várias personalidades e instituições.
A sessão solene de abertura das comemorações decorreu no dia 5 de Janeiro pelas 10:00h, nas instalações da BNP, tendo sido presidida pela Secretária de Estado da Cultura, Paula Fernandes dos Santos.
Fonte: Portal do Cidadão com BNP

terça-feira, janeiro 6

Bom dia Ano Novo!!!!



Não querendo o lugar-comum de desejos de Bom Ano, nós acreditamos que o ano de 2009 será efectivamente um Bom Ano. Será um ano rico em participação cívica, desde logo porque seremos chamados a expressar a nossa vontade em consciência cívica em vários actos eleitorais. Será um Ano em que a Democracia poderá ser exercida por todos de forma responsável e consciente. Em nome dessa igualdade, equidade e liberdade de expressão a Cidadania – Pró estará atenta de forma a auxiliar, acicatar e agir com os cidadãos em nome dos cidadãos.
Um Bom Ano para a Cidadania Nacional…
E nada melhor do que iniciar o ano no programa Mundo das Mulheres no próximo dia 7 de Janeiro de 2009 às 18:50 na SIC Mulher.